8 de março
O dia 8 de março foi escolhido como o Dia Internacional da Mulher em homenagem às tecelãs de uma fábrica de Nova Iorque.
Em 1857, no dia 8 de março, elas fizeram uma greve, ocupando a fábrica e exigindo melhores condições de trabalho, redução na carga diária de trabalho de dezesseis para dez horas, equiparação de salários com os homens e tratamento digno no ambiente de trabalho.
A repressão foi cruel: a fábrica foi trancada e incendiada provocando a morte de 130 trabalhadoras. A data foi oficializada pela ONU em 1910.
Mesmo com todos os avanços, as mulheres ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional.
E a saúde da mulher brasileira
Você sabe como anda a saúde da mulher brasileira? Todas tem acesso aos serviços de saúde quer na área de Ginecologia quer na Obstetrícia?
Caminhamos muito aqui no Brasil no sentido de uma atenção à saúde da mulher mais ampla e justa, mas claro, muito ainda tem que ser feito.
No serviço público o que mais se exige além da agilidade no atendimento das consultas, exames e internações, é uma melhora substancial na qualidade do que é oferecido.
No setor privado, envolvendo hospitais, clínicas, laboratórios, apesar de uma qualidade melhor, as exigências praticamente são as mesmas em maior ou menor escala dependendo do setor analisado.
O importante é a mulher saber o que é necessário em termos de prevenção (mamografia, papanicolau, etc.) e de assistência, e exigir que seus direitos sejam respeitados.
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